A primeira dica é pesquisar o preço.
É preciso avaliar outros imóveis à venda no mesmo prédio ou conjunto habitacional para saber o valor de mercado. Se é reformado se esta repaginado, mobiliado,etc. Também vale pesquisar em imobiliárias e com corretores o preço médio do metro quadrado na região.
Outra orientação
Pesquisar juros e fazer simulações em todos bancos para encontrar a melhor taxa. A a taxa de juros varia conforme a renda, o valor do imóvel e o do financiamento. É importante também ter atenção com o Custo Efetivo Total (CET), percentual que mostra quanto o financiamento vai custar, incluindo todas as taxas administrativas e os tributos cobrados pelo banco. “Nem sempre a menor taxa de juros é o melhor negócio. Para ajudar na pesquisa, a internet é uma grande ferramenta, pois todos os bancos tem simuladores online”.
Quanto maior o prazo do contrato de financiamento, maior será o pagamento de juros. Ao financiar um imóvel em 30 anos, será pago 4,5 vezes o valor de mercado do imóvel, entre juros, capital e correção monetária. Ao financiar em 20 anos, será pago 3,5 vezes o valor de mercado. Por isso, é recomendável financiar pelo menor prazo, de acordo com a capacidade de pagamento.
Evitar começar a pagar o financiamento meses depois do fechamento do contrato. Isso porque serão cobrados juros por esse período de carência.
Nenhum vendedor pode prometer a aprovação de financiamento, porque isso dependerá do preço do imóvel, da situação da matricula do imóvel e da sua situação cadastral.
Se o comprador depender de financiamento para comprar o imóvel, a orientação é não assinar nenhum documento antes de verificar se o crédito está aprovado.
Caso o vendedor insista em fazer um “pedido de reserva de imóvel” ou peça para deixar um cheque caução, com a promessa de que se o financiamento não for aprovado o negócio será desfeito sem qualquer custo, é importante exigir esse compromisso por escrito.
Evite comprar imóveis ocupados, principalmente se, ao visitar o local, for identificado que o ocupante não pretende sair .
O processo de retirada judicial é demorado e pode até não acontecer. Além disso, haverá custas judiciais e honorários de advogados caso seja preciso entrar na Justiça.
É importante fazer vistoria detalhada do imóvel antes de fechar o negócio. Guarde todos os panfletos, anúncios e textos feitos pelos vendedores, também para o caso de ter que provar algum fato na Justiça, posteriormente. E tudo que for objeto da negociação deve constar na proposta de compra, inclusive prazos, taxas de juros, metragem do imóvel e outras despesas.
Se o imóvel a ser comprado já estiver pronto, verifique se não há dívidas pendentes, como condomínio e Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Saiba que há despesas extras ao comprar um imóvel: escritura e Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos (ITBI). Esses custos podem chegar a 3% do valor de mercado atual do imóvel.
A contratação de despachante imobiliário, é bom, porém não, obrigatória. O próprio comprador pode fazer todos os procedimentos burocráticos, o que toma tempo, mas a economia varia de R$ 500 a R$ 1 mil.
Sempre tenha um profissional de confiança para auxilia-lo na aquisição do imóvel de seu sonho.
Vanderlei Nakano CRECI 103203
vanderlei@cmbimoveis.com.br
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