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6 dicas simples para você auxiliar o seu cliente antes de fechar
negócio
Quando o cliente
procura um imóvel, é difícil achar um que preencha todas as exigências, tanto
para moradia, fins comerciais ou, até mesmo, investimento. Portanto, para
ajudá-lo antes de fechar o negócio e a não tomar prejuízo na hora de fazer um
dos maiores investimentos ao longo da vida, preste atenção em algumas dicas que
separamos para você.
1. O cliente quer entender o mercado
Com o mercado
imobiliário brasileiro desacelerando, a supervalorização de alguns imóveis e o
encalhamento de outros, as incorporadoras tiveram que adaptar soluções e
direcionar a melhor estratégia a partir do entendimento do gosto das pessoas
que compram e investem em imóveis.
Algumas delas
chegaram a realizar “saldões de imóveis” (relembre esta matéria aqui) de
maiores metragens com o objetivo de movimentar o mercado mesmo que venda por um
preço menor. Outras procuram lugares mais afastados do centro para edificar e
abaixar o custo dos imóveis sem perder em metragem. E em locais não tão
valorizados, a tendência é explorar preços e espaços com a construção de
condomínios “fechados” mistos, ou seja, eles são ao mesmo tempo verticais e
horizontais.
No entanto, com a
escassez de espaço para erguer novas edificações, a aposta imobiliária é a
demolição de prédios e residências antigos sem estrutura e a construção de
novos e modernos empreendimentos, ocorrendo, assim, a reconstrução completa de
imóveis. O problema é que esse tipo de processo é bastante lento, pois envolve
a compra de todas as moradias e a obtenção da liberação do novo empreendimento.
Para o consumidor final, apesar dos elevados preços, o investimento se torna
seguro caso esteja situado em áreas nobres com estrutura de lazer e comodidade.
2. Sugira uma análise mais criteriosa
do local
Planeje uma entrega
bem feita e atente aos pontos importantes que o cliente vai prestar atenção nos
mínimos detalhes. Analise bem a estrutura e verifique que todas as falhas
tenham sido resolvidas porque, provavelmente, seu cliente possa pedir para que
um especialista de confiança, como um engenheiro, visite o imóvel para
orientá-lo sobre possíveis problemas.
3. Demonstre o estado legal do imóvel
Tenha em mente que
a documentação é o ponto crucial de uma compra. Se o imóvel está em construção,
demonstre a certidão de incorporação da construtora firmada em cartório, pois
nela consta todos os dados da propriedade desde autorização da prefeitura até
os dados jurídicos da construtora. Desta forma, seu cliente terá garantias de
que a construção é legal. É interessante, também, verificar e amenizar
possíveis reclamações feitas em nome da empresa no Programa de Proteção e
Defesa do Consumidor (Procon).
Caso seja um
apartamento usado, informe-se sobre a situação estrutural e de possíveis
inadimplências do prédio para que você possa estar preparado para responder
essas questões antes que seu cliente procure o síndico. Se for uma casa, mostre
a ele, a escritura com o ano de construção e o histórico dos últimos vinte anos
do imóvel. Com o contrato em mãos, verifique se ele irá beneficiar ambas as
partes e, em seguida, sugira que seu cliente peça uma opinião legal a um
advogado. Essa atitude fará com que seu cliente passe a confiar mais em você e
no seu trabalho.
4. Agende mais de uma visita ao
imóvel
Sugira que seu
cliente visite o imóvel diversas vezes, para que assim ele analise a
infraestrutura e segurança do bairro. Outros horários interessantes são ao
meio-dia, para que ele perceba a ventilação do ambiente e ao final da tarde,
para observar a presença de insetos. São essas pequenas percepções que farão a
diferença para que seu cliente se sinta a vontade e imagine seu cotidiano no
imóvel.
5. Informe as formas de pagamento
Por fim, diga ao
seu cliente quais as formas de pagamentos possíveis, como: à vista, consórcio,
cooperativa habitacional, leilão ou financiamento, que é a opção mais usada
devido aos altos preços do mercado. Entretanto, informe-se sobre as opções de
financiamento e ajude seu cliente a escolher a que melhor se adapte ao
orçamento dele.
6. Conheça as opções de financiamento
Ao ser financiado
pelo banco, o imóvel é pago total ou parcialmente por ele que, por sua vez,
cobra prestações com juros ao proprietário. Caso o seu cliente não tenha
condições de pagar, o banco toma a propriedade e leiloa. Por sofrerem menores
riscos, eles podem baratear as taxas de juros de acordo com a opção escolhida.
Já a Carta de
Crédito do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser feita com
família de renda mensal bruta de até R$ 4.300,00 e R$ 5.400, variando entre
municípios com mais ou menos habitantes. Nesse caso, seu cliente precisa ter,
pelo menos, 36 meses como contribuinte do FGTS e não possuir outro imóvel. Além
disso, o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) estabelece que este só deva ser
usado como moradia e que não pode custar mais que um determinado valor,
geralmente de 650 mil a 750 mil.
O programa Minha
Casa Minha Vida, lançado em 2009 pelo governo, tem como finalidade tornar a
moradia acessível às famílias de baixa renda. Como um dos bancos associado ao
programa, a Caixa Econômica Federal costuma dividir os beneficiados em três
grupos de acordo com a renda mensal da família e dependendo do orçamento, eles
podem ganhar subsídios para compra, construção e reforma do imóvel ou, ainda,
conseguir financiar com juros menores e parcelas com valores mais acessíveis.
Por fim, o
financiamento feito com Carta de Crédito Sistema Brasileiro de Poupança e
Empréstimo (SBPE) não precisa obedecer às normas do SFH, sendo possível adquirir
um imóvel de qualquer valor, sem limite de renda máxima e poderá ser usado para
fins comerciais, porém as taxas de juros podem ser maiores do que 12%, caso o
local custe mais de 750 mil.
O que você achou
das nossas dicas? Bem simples, não é mesmo? Ponha-as em prática e nos conte sua
história. E se você tiver mais alguma dica que ache fundamental e deseja
compartilhar com outros colegas de profissão, nos envie também. Ajude-nos a
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